THE HANDMAID'S TALE
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Lançada em abril deste ano, pelo canal de streaming Hulu, que ainda não está disponível aqui no Brasil, The Handmaid’s Tale, que é baseado no livro homônimo de 1985 da autora Margaret Atwood, publicado aqui no Brasil pela editora Rocco, conta a história de Offred, uma jovem aia que vive em um futuro distópico, onde os Estados Unidos após uma Guerra Civil vira a República de Gilead.

Com um tema super atual que é a posição da mulher na sociedade, a liberdade em geral entre outras coisas, vemos como considerações que já eram achadas absurdas a ponto de serem abordadas no livro em 1985 virem a tona novamente e nos dar um tapa na cara, de como em 32 anos, muita coisa que deveria ter mudado continua na mesma.

No seriado somos lançados diretamente na atual vida de June Osborne (Elisabeth Moss), que agora deve ser chamada de Offred, nome que se refere a função que ela leva nessa nova sociedade, ela é uma aia, que serve na casa da família do Comandante Fred Waterford (Joseph Fiennes), ou seja, “pertence” a ele, e tem como função procriar para ele e sua esposa Serena Joy (Yvonne Strahovski).

Antes de essa nova organização da sociedade ser instaurada, as taxas de fertilidade de todo o mundo já estavam em baixa, por conta da poluição e de doenças, então toda nova vida gerada é que persiste os primeiros meses é considerada uma vitória mundial, June é uma das felizardas que ainda consegue gerar uma vida. Ela e seu marido Luke (O. T. Fagbenle), tem Hannah.

Após a guerra e June sendo fértil, o novo governo totalitário cristã que agora comanda a República de Gilead, impõe que todas as mulheres devem então agora responder a um homem, as que são férteis deverão então virarem propriedade do governo, forçando assim todas essas mulheres a largarem seus companheiros(as), filhos, parentes e amigos para virarem servas, aias, em prol do repopulamento do país, ou seja, eles acabam com a liberdade.

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THE HANDMAID'S TALE

E desse ponto de vista que conhecemos a rotina de June, e passamos a conhecer pelo ponto de vista dela como funciona o governo atual, e também em flashbacks do passado, vemos como toda a revolução aconteceu bem de baixo dos olhos de todos e ninguém parecia perceber até não ter mais volta.

A série já vinha fazendo bastante burburinho pelo EUA após seu lançamento, mas somente após o Emmy 2017, que é o Oscar da TV, quando se consagrou a grande campeã vencendo o total de 8 prêmios, dentre os quais o principal de melhor série de drama, além de também consagrar Elisabeth Moss, com o prêmio de melhor atriz em série dramática, por seu papel na pele de Offred, que a série começou a chamar atenção aqui no Brasil.

Como o Hulu ainda não opera no Brasil, The Handmaid’s Tale teve seus direitos comprados pelo canal de tv a cabo Paramount Channel, que lançará a série no dia 11 de março de 2018, um domingo, às 21h.

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EDIT: Também é possível ver a primeira temporada da série no Globo Play e no Fox Premium.

O Livro que deu Origem a The Handmaid’s Tale

A história de ‘O conto da aia’ passa-se num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes – tudo fora queimado. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa.

Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos.

Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América. As mulheres de Gilead não têm direitos. Elas são divididas em categorias, cada qual com uma função muito específica no Estado – há as esposas, as marthas, as salvadoras etc.

À pobre Offred coube a categoria de aia, o que significa pertencer ao governo e existir unicamente para procriar. Offred tem 33 anos. Antes, quando seu país ainda se chamava Estados Unidos, ela era casada e tinha uma filha. Mas o novo regime declarou adúlteros todos os segundos casamentos, assim como as uniões realizadas fora da religião oficial do Estado. Era o caso de Offred. Por isso, sua filha lhe foi tomada e doada para adoção, e ela foi tornada aia, sem nunca mais ter notícias de sua família.

É uma realidade terrível, mas o ser humano é capaz de se adaptar a tudo. Com esta história, Margaret Atwood leva o leitor a refletir sobre liberdade, direitos civis, poder, a fragilidade do mundo tal qual o conhecemos, o futuro e, principalmente, o presente.

(Rocco,368 páginas, Tradução: Ana Deiró)

Continuação…

Após o sucesso da primeira temporada, o canal Hulu já confirmou a estréia da segunda temporada de The Handmaid’s Tale para Abril de 2018, trazendo novamente seu elenco com grandes nomes, e personagens de grande importância, para nos mostrar um pouco mais do que irá acontecer na vida de June, se ela irá reencontrar/saber o que aconteceu com Emily (Alexis Bledel), ou se consiguirá fugir para ficar com Luke e Moira (Samira Wiley),ou o que acontecerá com sua relação com Nick (Max Minghella), ou se ela finalmente terá a guarda de sua filha novamente, são muitas pontas soltas que precisamos de respostas.

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