Real Good Man é uma porta para drogas mais pesadas, mas muito recompensadoras. Se acalmem que eu vou explicar direitinho. Essa delícia de livro foi o primeiro livro da Meghan March que eu li e não sei se já contei uma peculiaridade minha, mas eu raramente presto atenção além da sinopse (Obrigada Kindle Unlimited e Netflix por isso).
Com isso, eu não notei um fato importante da história, que Real Good Man é parte de um dueto, ou seja, são dois livros contando a história do mesmo casal. O que quer dizer que essa história incrível acaba sem um final e pior, com um enorme ponto de interrogação.
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Essa peculiaridade, alias, de terminar o livro no ápice da história é a marca registrada da Meghan. E toda vez eu caio nessa, incrível.
Depois de Real Good Man e Real Good Love, eu já li outra série dela tão incrível, mas tão incrível que eu virei uma noite inteira sem conseguir me desgrudar do livro, acho que ganhei aí mais alguns graus de miopia e astigmatismo, afinal quem é que consegue ficar deitada de óculos?
Mas paramos com os devaneios e vamos para o que interessa, a resenha.
Real Good Man conta a história de Banner e Logan, que fazem parte de mundos completamente diferentes. Ele, um mecânico no Kentucky e ela, uma espécie de socialite nova iorquina.
Não era nem para eles se conhecerem para começo de conversa e apesar de se falarem constantemente, eles nunca se viram pessoalmente, ou ouviram a voz um do outro, apenas trocam mensagens SMS.
Você deve estar pensando, se ela nunca foi ao Kentucky e ele nunca foi a Nova Iorque, como raios eles se conhecem? A melhor amiga de Banner, Greer do dueto Dirty Girl, viajou para o meio oeste e acabou entrando numa confusão e pegando o telefone de Logan para mandar uma mensagem para a amiga.
Como boa menina curiosa, Banner acaba stalkeando o dono do número, encontra uma foto maravilhosa de Logan da sua época como fuzileiro e decide continuar trocando mensagens com o cara. Que mal poderia fazer, com ele do outro lado do país?
Logan não é como nenhum outro homem que eu já conheci antes. Ele é legal, mas não da maneira que o torne aborrecido, como o agente alfandegário, que eu saí uma vez. Ele tem essa confiança que é incrivelmente sexy, e eu gosto disso muito mais do que deveria. Como eu poderia resistir quando ele diz e faz todas as coisas certas, e eu posso afirmar que ele não está fingindo? Logan só está sendo ele mesmo, e de alguma forma essa é a coisa mais sext que eu já vi na minha vida.
E eu quero montá-lo como uma vaqueira de rodeio num touro.
Só que o Logan é um homem perfeito, sério, os dois acabam virando muito amigos e o cara não dá nenhuma bola fora nunca. Bem diferente de todos os tipos que Banner acaba se relacionando na Big Apple. Logan consegue ser um cara de bem até quando uma Banner bêbada cruza a linha tênue da relação deles de amizade para romance.
Eu achei bem legal e diferente a proposta da Meghan de questionar, nesse mundo tão virtual de hoje se é possível se apaixonar por alguém por mensagens de texto.
Os dois tão muito caídos um pelo outro, mas ela acha que ele pode ter qualquer mulher que quiser tendo a aparência que ele tem, morando numa cidadezinha pequena e sendo o grande cara legal que ele é. Já Logan, acha que Banner nunca olharia duas vezes para ele, pois ela é uma garota da cidade, com festas e pessoas interessantes todos os dias.
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Eu amei as inseguranças dos personagens e a atual dinâmica da vida deles por conta disso. Ambos tem um passado que afeta diretamente o seu presente, a Banner é uma impulsiva que não pensa duas vezes antes de fazer as coisas e o Logan tenta se “redimir” de ter sido um pouco assim na adolescência.
Os personagens secundários dão uma liga incrível na história, como a vizinha de Banner a Frau Frances, uma velhinha puritana que a Banner faz questão de irritar com suas piadas sujas. O livro todo, seja nas mensagens trocadas entre Logan e Banner, seja nas cenas entre Frances e Banner, ou nas raras vezes que a Greer aparece, são sempre bem divertidos.
Real Good Man é um romance contemporâneo muito divertido e um dos melhores livros que já li da autora. Cheio de sacadas bacanas, em um determinado momento, quando os personagens se encontram, eles brincam com seus nomes, já que os dois tem nomes de heróis da Marvel.
O livro se divide entre o ponto de vista de Banner e Logan, assim você não perde nenhum ponto de Real Good Man. Conhecendo ambos os lados desse divertida história.
Gosto dos livros da Meghan March, porque eles são sempre bem naturais e sem muitas complicações. O tipo que tem personagens que a gente queria muito ser amigo. Banner por exemplo, é deliciosamente desbocada e decidida, e atrapalhada toda vida. Gosto como os problemas vão acontecendo e sendo resolvidos sem ser aquele puxa e solta com o casal.
Por mais que seja um livro sexy, com cenas de sexo muito boas, elas não são o ponto auge do livro e nem estão presente o tempo inteiro. Elas floreiam a história de forma interessante, o que é uma brisa de alívio nesse mar de livros hots com sexo sem sentido página sim e outra também.
Banner e Logan vão te consumir de um jeito maravilhoso e já aviso logo, melhor comprar os dois ebooks de uma vez, para não passar nervoso quando precisar da continuação como você precisa de ar para respirar. E pensando em vocês eu fui lá pedir aquele desconto maroto, então você consegue comprar aqui o ebook com 25% off e o livro físico com frete grátis, mas corre que é por tempo limitadíssimo.
Se você já leu Real Good Man, deixa seu comentário aqui embaixo dizendo o que você achou e não esquece de dar aquele coraçãozinho no post aqui no blog e compartilhar com suas amigas.
2 thoughts on “Real Duet #1: Real Good Man » Meghan March”